O país registrou 6,175 milhões de pedidos de demissão nos últimos 12 meses até maio. Trata-se de um recorde, em meio ao desemprego alto e à dificuldade dos trabalhadores de voltar ao mercado de trabalho.
Esse número equivale a 33% do total de desligamentos de trabalhadores no período (18,694 milhões). Ou seja, 1 de cada 3 desligamentos foram voluntários, ou seja, a pedido do trabalhador.
O levantamento é da LCA Consultores e leva em conta os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que contabiliza as vagas com carteira assinada no país.
O recorde leva em conta o período a partir de janeiro de 2020, início da série histórica do Caged com a metodologia atual de contagem de vagas.
Já no mês de maio, foram 572.364 demissões voluntárias – o número só é menor que o registrado em março (603.136). Nessa base de comparação, os pedidos de demissão equivalem a 36% do total de maio (1.683.942).
Tanto no acumulado de 12 meses quanto em maio, São Paulo se manteve no topo dos estados com maior número de pedidos de demissão.
Marta Cavallini, Portal G1