O Sindicato dos Frentistas do Rio de Janeiro lamenta profundamente e se solidariza com a companheira, Jane Becker, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e região (Sinsej), que foi ameaçada de morte, nesta quinta-feira (2), por denunciar um caso análogo à escravidão, em uma obra terceirizada da prefeitura da cidade.
A sindicalista foi ameaçada por um motoqueiro quando parou com seu carro em um cruzamento. O indivíduo perguntou se ela queria morrer. Inicialmente a presidente achou que poderia ser algo relacionado ao trânsito, mas na sequência o motoqueiro completou: “para de se meter onde não deve”. Após ameaçar a presidente, o motoqueiro acelerou e foi embora.
CASO
O Sinsej denunciou, nesta semana, que trabalhadores da obra da unidade de Bem-estar e Proteção Animal da prefeitura de Joinville são obrigados a almoçar no chão do canil. A empresa terceirizada responsável pela obra descontava de alguns funcionários pagamento até R$ 800 pela refeição.
LUTA
Esperamos que os agressores sejam presos e punidos pela intimidação contra a nossa companheira. O sindicalismo brasileiro sobreviveu aos anos de jumbo e conseguiu derrotar o retrocesso no país.
Não vamos nos calar! Os terroristas e fascistas não ficarão impunes. Estamos atentos e vigilantes.
Companheira Jane Becker, a sua luta é a nossa luta. Estamos juntos na luta por direitos para os trabalhadores e para acabar com as desigualdades no país.
Neste momento, o movimento sindical, de mãos dadas, clama por justiça.
Eusébio Pinto Neto,
Presidente do SINPOSPETRO-RJ