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Frentistas da Baixada Fluminense recebem homenagem no Dia Internacional da Mulher

  • Postado por: Estefania de Castro
  • Categoria: Sem categoria
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Como parte das celebrações, que acontecem no mundo, pelo Dia Internacional da Mulher, o SINPOSPETRO-RJ realiza hoje (8) um Café da Manhã para as trabalhadoras do Posto de Gasolina Amigão da Dutra, em Comendador Soares, Nova Iguaçu.

Segundo a vice-presidente da entidade, Aparecida Evaristo, que está à frente da organização do evento, a empresa foi escolhida pela quantidade de mulheres contratadas. O posto tem 47 funcionárias, que trabalham na loja de conveniência, no escritório e na pista de abastecimento.

LUTA
Desde a sua fundação, em 2005, o SINPOSPETRO-RJ luta para que as trabalhadoras de postos de combustíveis sejam respeitadas como profissionais. O sindicato conquistou para as funcionárias das lojas de conveniência e dos escritórios, que funcionam no próprio posto, o adicional de periculosidade de 30%.

O sindicato tem quatro mulheres em sua diretoria e investe contra as empresas que fornecem uniformes inapropriados para as trabalhadoras. A funcionária que se sentir constrangida, por usar um uniforme inadequado, deve denunciar o caso ao departamento jurídico do sindicato pelo WhatsApp (21) 97020-9100. Aparecida Evaristo diz que a mulher não pode ser objetificada e usada para atrair clientes ao posto.

Na negociação salarial da Convenção Coletiva 2023/2025 do Município do Rio de Janeiro, a diretoria conseguiu avançar com a proposta da implantação de uma folga a mais, aos domingos, para as mulheres, sem a perda do repouso remunerado. Hoje, as mulheres têm direito a folgar um domingo por mês. A negociação está em andamento.

CALENDÁRIO
A data entrou no calendário de comemorações do SINPOSPETRO-RJ em 2012. Hoje as mulheres correspondem a 20% da mão de obra da categoria. No estado são com quatro mil trabalhadoras em postos de combustíveis, desse total 2.400 estão no município do Rio de Janeiro.

DATA
No dia 8 de março de 1917, cerca de 90 mil operárias russas percorreram as ruas reivindicando melhores condições de trabalho e de vida, enquanto se manifestavam contra a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

Anterior ao movimento das operárias russas, em 1908 houve uma greve de costureiras que trabalhavam numa fábrica, nos Estados Unidos. Elas denunciaram a carga horária excessiva (14 horas de trabalho por dia) e os baixos salários. Nesta fábrica, em 25 de março de 1911, 146 mulheres morreram queimadas num incêndio.

Por Estefania de Castro