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Frentistas do Rio conquistam 7,3% de reajuste salarial

  • Postado por: Estefania de Castro
  • Categoria: Sem categoria

A comissão de negociação do SINPOSPETRO-RJ, coordenada pelo presidente Eusébio Pinto Neto, conquistou aumento real para a categoria e equiparação salarial para os funcionários que recebem menos que o piso do frentista. Os trabalhadores de postos de combustíveis e de lojas de conveniência do município do Rio de Janeiro terão os seus salários reajustados em 7,3%. O aumento é retroativo a 1º de março, data-base da categoria.

Além do aumento de 7,3% nas cláusulas econômicas da Convenção Coletiva 2023/2025, a comissão obteve um aumento de 12% no ticket alimentação.

CONQUISTA
A diretoria conquistou, com muita luta, a equiparação dos salários dos funcionários de pista, lojas e escritório. Até 2026, todos os trabalhadores de postos receberão o piso do frentista. Neste ano, além do reajuste de 7,3%, os funcionários de escritório e de loja de conveniência, que recebem abaixo do piso, vão ter um acréscimo de R$ 13,00 no salário. A equiparação é progressiva e será paga ao longo de três anos, até atingir o valor de R$ 39,00.

A equiparação salarial é uma reivindicação antiga do SINPOSPETRO-RJ, que defende que as pessoas com a mesma produtividade e dedicação profissional recebam o mesmo salário.

DIFERENÇAS
As diferenças salariais dos meses de março e abril, bem como do ticket alimentação e o aumento de R$ 13,00 para os funcionários que recebem salários abaixo do piso do frentista, serão pagas na folha de maio.

LUTA
Eusébio Neto afirmou que os frentistas do Rio de Janeiro tiveram um aumento acima da média nacional, mas ainda há muito que avançar. De acordo com ele, a política de precarização da mão de obra dos governos Michel Temer e Bolsonaro deixou a classe operária em dificuldades e isso não se reverte de uma hora para outra.

Eusébio disse que, apesar da política de valorização do salário mínimo do governo Lula, o setor empresarial ainda se sente empoderado. A retomada do poder de compra do trabalhador ainda levará mais tempo, sendo necessário que a categoria esteja unida ao sindicato para avançar nas conquistas econômicas e sociais, acrescentou.

Por Estefania de Castro