Mais de 215 mil empresas deixaram de pagar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e estavam inscritas na Dívida Ativada União em agosto deste ano. Com isso, a estimativa é que pelo menos 5 milhões de pessoas que trabalham ou trabalharam nestas empresas estejam com um saldo menor no fundo.
O levantamento, feito com base nos dados da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, foi divulgado pelo IFGT (Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador). A pesquisa aponta ainda um aumento de 6,42% no número de empresas inscritas na Dívida Ativa da União, por não depositar no FGTS, de dezembro de 2023 a agosto deste ano. O valor da dívida chega a R$ 45,8 bilhões.
Mario Avelino, presidente do IFGT, afirma que o trabalhador deve acompanhar se os depósitos feitos pelas empresas no FGTS estão em dia. Para isso, basta acessar o aplicativo FGTS da Caixa Econômica Federal, que mostra o extrato analítico da empresa. “Com o extrato, é possível verificar, desde a admissão, se todos os meses estão depositados. Se faltar um mês, a empresa realmente está em débito”, afirma Avelino. É possível acompanhar também pelo site fgts.gov.br.
Ana Vinhas, Portal R7