Trabalho de base do Sinpospetro-RJ não para

Como sempre, as equipes de base do Sindicato dos Frentistas do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ) estão hoje nas ruas para levar os serviços do Sindicato a todos os trabalhadores em postos de combustíveis e lojas de conveniência do estado. 

Além de verificar o cumprimento das convenções coletivas de trabalho (CCT), da segurança no trabalho e das normas de proteção contra a covid-19, os diretores e assessores do Sinpospetro-RJ também levam informações importantes. Muitos trabalhadores também aproveitam a visita das equipes para se associarem ao Sindicato.

Esta semana, além da tabela atualizada de salários no Estado do Rio (saiba mais sobre a nova CCT), os trabalhadores estão sendo conscientizados sobre a ameaça aos seus empregos que acaba de surgir no Congresso Nacional. É que por meio de uma emenda à Medida Provisória 1.063, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) pretende liberar as bombas de self-service, dispensando o trabalho dos frentistas nos postos. 

Risco ao emprego – “O deputado diz que liberar o autosserviço vai baixar o preço dos combustíveis, o que não é verdade. Os salários dos frentistas representam menos de 2% do custo operacional das empresas. A gasolina e o diesel são caros no Brasil porque estão vinculados ao mercado internacional e o real está muito desvalorizado. Além disso, o abastecimento realizado pelos consumidores aumenta o risco de acidentes, por se tratar de serviço perigoso, que requer treinamento”, explica o presidente do Sinpospetro-RJ e da Federação Nacional dos Frentistas, Eusébio Pinto Neto. (Saiba mais)

“Nesse momento grave de crise e pandemia, não é hora de brincar com fogo nem com os empregos de mais de 500 mil trabalhadores brasileiros”, completou o dirigente.